terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Fatalismo





Amo o que em ti há de trágico. De mau.

De sublime. Amo o crime escondido no teu andar.
A tua forma de olhar. O teu riso fingido e cristalino.

Amo o veneno dos teus beijos. O teu hálito pagão.
A tua mão insegura na mentira dos teus gestos.
Amo o teu corpo de maçã madura.

(...)
 
E esta tua ausência

Este não-ser que é.


Texto: Manuela Amaral
Fotografia:ohxdear

Sem comentários: